Escolhi o formato digital para reproduzir a obra, em vista a acentuar a evolução humana, e que ainda assim é possível existir características das artes egípcias nos traços atuais. Segui o mesmo princípio que os povos do Egito utilizavam nas suas artes: imagens representadas do seu ângulo mais característico, no caso dos humanos, com o rosto e as pernas de perfil, e o troco para frente.
Me inspirei, para as características do busto, na escultura da rainha Nefertiti; o coração exposto é para ressaltar a importância dele sempre estar virado na direção do expectador da obra. A cobra presente na cabeça dela é remetente ao Uraei, que eram utilizadas nas coroas dos Deuses e Faraós do Egito Antigo como símbolo de soberania. O fundo do desenho, foi inspirado na parede do túmulo de Chnemhotep, com a presença da observação da natureza, que é característica de toda obra egípcia.
Tentei juntar os aspectos dos Impérios antigos com o Império de Akhenatom, onde há características mais maleáveis, suaves e antigeométricas, diferente do primeiro, que possui uma imobilidade. O Egito sempre me remete a cores quentes, vibrantes e brilhantes, por isso escolhi tons de amarelo para estarem em maior predominância na arte.
Mesmo com o passar de milhares de séculos, ainda é possível adquirir características das artes antigas às nossas, até porque criamos de acordo com o que conhecemos, logo, todas as obras dos nossos antepassados vão estar presentes nas nossas, nem que seja uma gota de tinta ou um pixel; assim como também as nossas irão estar presentes em obras das gerações futuras.
Obrigada pela atenção!
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